quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Justiça concede direito de resposta a Robinson no programa de Henrique

O programa eleitoral da Coligação Liderados pelo Povo, do candidato a governador Robinson Faria (PSD) ganhou direitos de resposta no programa eleitoral da Coligação União pela Mudança, do candidato Henrique Alves (PMDB).
Ao todo serão 6 minutos divididos no Rádio e na Televisão, de acordo com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). As decisões se referem a uma representação interposta pelo ex-coordenador estadual de Infraestrutura Hídrica, Lindolfo Vidal Neto e a outra pela própria Coligação Liderados pelo Povo.
O programa eleitoral de Henrique Alves foi punido por alusão de forma pejorativa ao pai de Lindolfo – ex-deputado Luiz Antonio Vidal – como que “uma espécie de coronel do Agreste e mentor político de Robinson” e por dizer se referir a Lindolfo como “ex-bancário”. Lindolfo é engenheiro civil, com qualificações técnicas para o cargo e cumpria expediente na Secretaria.

Comissão do Detran entrega pauta de reivindicação a Robinson

A Comissão de Trabalhadores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) entregou nesta quarta-feira (22) uma pauta de reivindicações ao candidato ao Governo Robinson Faria (PSD) sobre a categoria, incluindo melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais.
A lista de reivindicações é direcionada a valorização dos servidores que – de acordo com a categoria – tiveram mais de 30% de perdas salariais nos últimos governos enquanto a arrecadação cresceu 36,6%.
O Plano de Governo apresentado por Robinson para o Rio Grande do Norte destaca a valorização dos servidores e a manutenção do diálogo. “Um bom governo é aquele que dialoga com os servidores, que sabe cuidar bem de quem irá atender a população. No nosso governo faremos uma grande pactuação com os servidores públicos, valorizando e motivando”, argumenta Robinson.
Um dos desafios do funcionalismo público no Rio Grande do Norte é a questão da infraestrutura. Sobre o assunto, Robinson irá reestruturar as unidades do DETRAN no interior do Estado e na capital e criar as centrais de atendimento ao cidadão.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Celulares

GERAL Por | 07/10/2014 10:25Celulares de cinco estados terão mais um dígito Falta menos de um mês para que os telefones celulares de cinco estados tenham mais um número. A implementação do nono dígito nos telefones móveis dos estados do Amapá (DDD 96), Amazonas (DDDs 92 e 97), Maranhão (DDDs 98 e 99), Pará (DDDs 91, 93 e 94) e de Roraima (DDD 95) começa no dia 2 de novembro. Com a mudança, o dígito 9 será acrescentado à esquerda dos atuais números. No momento da discagem, o nono dígito deverá ser acrescent

Marina vai apoiar Aécio e pedir aliança de programas


Marina Silva (PSB), terceira colocada na disputa presidencial, decidiu apoiar Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Quer, porém, que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o anúncio de um "acordo programático". Esse apoio seria costurado a partir de itens convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária.

Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto.

Marina diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como "velha política". O caminho da "nova política" é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto. O discurso é semelhante ao adotado um ano atrás, quando Marina se filiou ao PSB de Campos, e meses depois, ao anunciar ser vice na chapa então encabeçada pelo ex-governador.

domingo, 5 de outubro de 2014

Henrique e Robinson disputam 2º turno no Rio Grande do Norte

Alves teve 47,36% dos votos válidos, contra 42,22% de Faria.
Concorrentes voltam às  urnas no dia 26 de outubro.

                                                
O segundo turno das eleições para governador do Rio Grande do Norte será disputado entre os candidatos Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD). Segundo a Justiça Eleitoral, com 97,26% dos votos já apurados neste domingo (5), Alves teve 680.950 votos, o que corresponde a 47,36% dos votos válidos. Faria recebeu 606.993 votos, o equivalente a 42,22%.

Fátima, do PT, é eleita senadora pelo Rio Grande do Norte

Professora Fátima Bezerra teve 54,90% dos votos válidos.
Vilma Maria de Faria foi a segunda mais votada,com 43,23%. 


O Rio Grande do Norte elegeu Fátima Bezerra (PT) para o Senado. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, com 95% dos votos válidos apurados, ela teve 54,90% dos votos válidos, o que equivale a 762.250 votos. A candidata Vilma Maria de Faria (PSB) foi a segunda mais votada com 43,23% dos votos válidos (600.157 votos).
O RN teve quatro candidatos ao Senado. Além de Fátima e Vilma, concorreram a uma vaga Ana Célia (PSTU) e Lailson de Sousa (PSOL). O candidato Roberto Ronconi (PSL) teve o registro da candidatura cassado no dia 22 de setembro após a renúncia do candidato a 1º suplente, Ricardo Farias, a menos de 20 dias das eleições.

Eleitor vota, passa mal e morre em cidade da Grande Natal

Vítima sofreu infarto nas proximidades da seção eleitoral em que votou.
Caso aconteceu na cidade de Parnamirim na tarde deste domingo (5).          



Um homem morreu ao sofrer um infarto logo após votar na tarde deste domingo (5) em Parnamirim, na Grande Natal. Segundo reportagem da Inter TV Cabugi, a vítima estava conversando com amigos nas proximidades de sua seção eleitoral, na Escola Municipal Augusto Severo, quando passou mal.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada. Os socorristas realizaram atendimento médico no local e ainda tentavam reanimar o homem, mas ele não resistiu.

O Samu e a família pediram que a identidade da vítima não fosse revelada.


Urna não funciona na primeira hora de votação em Macaé, no RJ

Problema aconteceu na maior zona eleitoral da cidade.
Novo equipamento chegou para que seja feita a substituição.
Logo na primeira hora de votação na deste domingo (5), uma urna não funcionou no Ciep Aroeira, em Macaé, no interior do Rio. A 254ª zona eleitoral é a maior da cidade com 4.139 eleitores. O problema aconteceu na seção 8 e ninguém conseguiu votar até as 8h50 deste domingo (5).  O motorista André Luiz Ferreira, foi o primeiro a chegar, com o objetivo de resolver tudo cedo.
"É um absurdo ter que ficar esperando sem qualquer previsão. Estou trabalhando e vim cedo para votar e retornar ao trabalho, vou ter que esperar", disse o motorista que está na fila com outras 26 pessoas.
Uma urna já chegou para a substituição do equipamento.

sábado, 4 de outubro de 2014

Morre ex-técnico do América


O ex-técnico de Atlético, Coritiba e Paraná Clube, Lori Sandri, faleceu na tarde desta sexta-feira (3), aos 65 anos, vítima de um câncer na cabeça. A informação é do repórter Wellington Campos, da Rádio Banda B.
O ex-treinador estava afastado do futebol desde 2012, quando comandou o Botafogo de Ribeirão Preto.
Em 2007 dirigiu o América na campanha do Brasileiro da Série A.
Lori Sandri chegou ao América depois de Estevam Soares pedir demissão, quando foi goleado na segunda partida da decisão do Campeonato Potiguar pelo ABC. Em oito partidas no comando do time rubro, a equipe conseguiu apenas uma vitória, contra o Santos, na Vila Belmiro. Nos outros jogos, foram seis derrotas, destas cinco em casa, e um empate. Caiu depois de perder para o Goiás por 3×0.

América luta para acabar o jejum

O quadro na série B não é tão bonito para o América, que está na 18ª colocação, quatro pontos atrás do Oeste, o primeiro fora da zona de rebaixamento. A reação tem de começar o mais rápido possível, uma vez que para atingir o nível de 45 pontos, que normalmente é suficiente para garantir a permanência de um clube na segundona, o alvirrubro necessita ter um aproveitamento de 52% e conquistar 19 dos 36 pontos que ainda tem por disputar. O adversário de hoje na Arena das Dunas, será o Joinville, que vem bem dentro da competição e luta por uma das vagas de acesso para divisão de elite. A partida começa às 21 horas.
Mas a situação do processo de recuperação possui alguns complicadores: o baixo aproveitamento americano nos jogos em casa, onde acumula uma campanha com quatro vitórias, dois empates e sete derrotas. Aproveitamento esse que é semelhante ao do Joinville como visitante. Além disso existe a questão do longo jejum de vitórias, que está prejudicando o clube, que tem se mostrado muito ansioso e desperdiçando muitas oportunidades de gols.

Justamente esse problema é que o treinador Marcelo Martelotte pretende corrigir diante dos catarinenses. Ele que vem trabalhando no fio da navalha. Uma vez que não conseguiu conter a tendência de queda apresentada pela equipe. Em 15 pontos disputados no comando americano, Martelotte conquistou apenas dois, um aproveitamento muito baixo para quem chegou com a missão de dar equilíbrio a equipe.

Para a partida de hoje, ele terá o retorno dos volantes Jean Cleber e Val, que não enfrentaram o Flamengo pela Copa do Brasil. O jovem Fábio Braga também ficará como opção. Mas a lista de baixas continua grande, em processo final de recuperação de uma lesão no tornozelo, Fabinho continua vetado, assim como o goleiro Andrey, que vinha sendo o dono da posição até se contundir. Max,com dores na coxa esquerda e Márcio Passos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, também desfalcam a equipe potiguar.

Joinville 
O elenco do Joinville está preparado para o duelo com o América, válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O JEC figura na terceira posição da tabela, com 47 pontos, e quer buscar pontos para se aproximar da líder Ponte Preta.

No treinamento final antes do jogo, o técnico Hemerson Maria, começou a esboçar o time que vai mandar a campo e deve fazer pelo menos três alterações em relação à equipe que perdeu para o Vasco na última rodada. Com a lesão de Marcelo Costa e Jael, Harrison e Fabinho devem começar a partida em Natal, a formação vai garantir um ataque mais veloz.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Militares evocam ‘honestidade’ e se arriscam em candidaturas pelo país

Os militares participam em peso das eleições deste ano para tentar assumir o poder novamente –desta vez pelo voto direto.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a soma de militares das Forças Armadas e das polícias militares estaduais aponta para 791 oficiais na disputa.
O número representa 3,48% do total dos candidatos e é elevado se comparado a profissões “populares”, como administradores (2,72%), por exemplo.
“O Brasil está precisando de políticos que se arrepiem ao ouvir o Hino Nacional!”, diz o comandante Sérgio (PSC), candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro.
Simpatizante do movimento Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), que ele define como “um contraponto a um governo que reescreve a história do Brasil pelo lado dos que desejam implantar outra ditadura –a comunista”, comandante Sérgio destaca as principais características dos militares aspirantes a políticos: honestidade, competência, lealdade, determinação e entusiasmo.
O comandante não é o único a evocar a “honestidade” como ponto a favor dos militares.
General Peternelli (PSC), candidato a deputado federal em São Paulo, também enxerga a necessidade de “moralizar” a política e aposta na confiança da população nas Forças Armadas.
Para Peternelli, não há nada negativo na associação da imagem dos candidatos com a ditadura militar, período em que a sociedade não podia votar para presidente. Pelo contrário.
“As pessoas se reportam [à ditadura] como um período de probidade, transparência e honestidade. Dentro desse enfoque, a minha candidatura é bem vista por parcela expressiva da população”, diz Peternelli.
Entre as principais propostas do general há um maior incentivo, inclusive financeiro, às Forças Armadas. “Antes bastava uniforme, armamento e cantil. Hoje, o nível de conhecimento e equipamento é muito maior. São óculos de visão noturna, miras lasers, vants [veículos aéreos não tripulados] para monitoramento em tempo real”, explica Peternelli.
O general propõe também que projetos estratégicos do Exército, Marinha e Aeronáutica não sejam interrompidos por falta de recursos.
Outro apoiador do Ternuma é o comandante Ribeiro Afonso (PHS), candidato a deputado federal no RJ. Suas propostas incluem melhorias na saúde e educação e apoio à classe média: “Me proponho a defender esta classe tão sacrificada pagadora de altíssimos impostos e que sustenta este país muito caridoso”. Afonso diz que votará em Aécio Neves (PSDB) para presidente. Segundo ele, é o “mais preparado”. 
Os militares também são presença nas chapas majoritárias. No Rio de Janeiro, general Abreu (PRB) concorre a vice-governado na chapa pura de Marcelo Crivella.
Abreu também acredita na popularidade dos militares. O “carisma”, segundo o general, vem da “credibilidade” das Forças Armadas.
“A gente verifica isso na rua”, diz o único que vai votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente, por coerência da coligação.
Sobre a ditadura militar, Abreu afirma que “a população está pouco preocupada com esse aspecto”. De acordo com ele, a ditadura não influencia negativamente a escolha do voto.
Comandante Sérgio e general Peternelli declaram voto no Pastor Everaldo, do mesmo partido que eles, embora digam que não são evangélicos.
CHAPA PRESIDENCIAL
Uma única chapa à Presidência possui um militar na composição. Coronel José Alves (PRTB) concorre a vice-presidente apoiando Levy Fidelix, do mesmo partido.
Em entrevistas, Fidelix não costuma disfarçar uma dose de simpatia pela ditadura militar. No dia 25, após conceder entrevista ao TV Folha, Fidelix procurou o número de telefone do seu vice na agenda do celular e apontou para a tela: “Não consigo nem encontrar no meio de tantos militares nos meus contatos”.
Coronel José Alves não atendeu o pedido de entrevista do blog.
O almirante Dobbin, presidente do Clube Naval, assinou editorial na revista do clube pedindo uma atenção especial aos candidatos das Forças Armadas nas eleições de 2014.
“É duro assistir a diplomação de oportunistas, semianalfabetos e de suspeitos de delitos de toda sorte. Podemos ajudar a melhorar esse quadro. O Brasil merece”, diz Dobbin no texto.
O almirante também lembra: “Sei que todos temos preocupações e entendemos serem necessárias mudanças na política brasileira. O único caminho é o do voto, do voto consciente. Não há outro”.

Partido de Levy Fidelix tem ‘ala gay’ no Rio Grande do Sul

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, do candidato à Presidência Levy Fidelix, tem uma “ala gay” no Rio Grande do Sul.
O próprio partido acolhe a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) há pelo menos três anos no RS, desde quando o partido se estruturou no Estado.
O PRTB gaúcho tem cerca de 4.000 filiados e a “ala gay”, chamada de PRTB Total, é organizada informalmente por cerca de 30 simpatizantes.
O PRTB ganhou visibilidade no último domingo (28), durante o debate presidencial na TV Record, quando o candidato Fidelix, presidente do partido, atacou a união homoafetiva.
O candidato disse, em resposta à pergunta de Luciana Genro (PSOL) sobre o tema, que “dois iguais não fazem filho” e “aparelho excretor não reproduz”.
Sobre o posicionamento de Fidelix durante o debate, Tomás Sá Pereira, jornalista e coordenador da campanha do PRTB no RS, afirma que não é o pensamento da maioria.
“Em nenhum momento ele falou no partido. Nenhum filiado é obrigado a pensar como ele. Ele sabe que os demais filiados não concordam com a posição dele”, diz o coordenador. Segundo Pereira, a discordância com o candidato à Presidência “faz parte do jogo democrático”.
“Eles [LGBT] procuraram o partido e o partido acolheu”, explica Edison Estivalete (PRTB), candidato a governador do RS.
“Tem espaço para todo mundo para todos os gêneros. Não temos discriminação. O gaúcho não tem problema com ninguém”, disse Estivalete (PRTB) ao blog.
DEBATE
A polêmica também veio à tona no debate dos candidatos ao governo do RS realizado na noite da última terça-feira (30).
O discurso de Fidelix, considerado homofóbico por ativistas da causa gay, foi usado contra Estivalete pelo adversário Roberto Robaina (PSOL), ex-marido de Luciana Genro.
“Nós nos horrorizamos com as declarações homofóbicas do seu candidato a presidente da República”, disse Robaina.
“Nós gaúchos não temos preconceito com ninguém. Fiquem bem tranquilos. Respeitamos todos os gêneros. A gauchada aqui é bem diferente, a política gaúcha é de respeito”, respondeu Estivalete.
Mesmo a favor da causa LGBT, Estivalete disse durante o debate que não concorda com o casamento gay dentro de um Centro de Tradições Gaúchas (CTG), por exemplo.
Ele repetiu sua opinião ao blog: “Somos a favor das regras de cada local. Sou a favor [do casamento gay], mas não dentro do CTG”.
No mês passado, o CTG Sentinelas do Planalto, em Santana do Livramento, que receberia um casamento gay, foi incendiado.